O futebol, esporte considerado como umas das grandes paixões do brasileiro, apesar de ter cara nacional, teve sua origem em lugar bem distante daqui. Foi introduzido no Brasil no período republicano como uma novidade vinda da Inglaterra (mas sua origem não é inglesa) e era praticado pelos jovens brancos da elite, que aprenderam a jogar quando estiveram na Inglaterra, sendo visto aqui como sinônimo de modernidade e civilidade.
No Brasil o futebol adquiriu novas diretrizes e se reconfigurou dentro desse novo espaço, entrando em uso por sua população que aprendeu o jogo com facilidade e rapidez e foi logo se popularizando com muita intensidade, se tornando o esporte da moda. Era “chic” ser jogador de futebol (hoje em dia, é muito mais que isso).
Segundo estudiosos como Roberto DaMatta, diferente de outras instituições, o futebol tem a capacidade de unir muitas dimensões simbólicas na sua invejável multivocalidade, sendo a um só tempo, jogo e esporte, ritual e espetáculo, instrumento de disciplina das massas e evento prazeroso. Dentre outros aspectos, é um esporte que exige muito de seus praticantes, como esforço e disciplina. Obriga respeito por suas regras, as quais não podem mudar durante o jogo e valem para todos.
Um jogo de futebol pode ser visto de sob diferentes modos: há aqueles que acreditam nesse esporte como objeto de alienação; outros vêem como uma oportunidade de aprender princípios que só o esporte ensina. De um modo ou de outro, o futebol não deixa de ser também um momento de manifestação popular onde todos, independente de classe e papel social, cor, orientação sexual, estão ali em defesa de algo, seus times, e sua torcida é fundamental porque, para eles, representa a participação, a qual pode ser importante no resultado da partida.
Você acredita no futebol como objeto de alienação? Acha que é um esporte de massa? Dialogue conosco.
Produzido por Lívio Anderson
postado por Anny
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