quinta-feira, 24 de novembro de 2011

MÍDIA, ESPORTE E SOCIEDADE.

A mídia motiva, estimula ou incentiva a prática da atividade física? Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apenas 1,2% da população brasileira pratica atividades físicas com regularidade. Qual a razão deste baixo índice se a prática de exercícios físicos previne doenças e auxilia no tratamento de outros males?  Pode-se justificar o percentual na falta de hábito de praticar exercícios?, na falta de disciplina?, na falta de informação sobre a importância de praticar atividade física para ter ou melhorar qualidade de vida?
Muitas respostas ainda precisam de estudos científicos. Em outubro de 2002, na palestra de abertura do CELAFISC, em São Paulo, os participantes ouviram que o cachorro é, na sociedade atual, mais eficiente no estímulo à prática da atividade física do que a mídia. O professor australiano, que realizou a palestra disse que os donos de cachorro, são 15% mais ativos do que aqueles que não têm o animal de estimação, porque o cachorro obriga que seu amigo homem, diariamente, o acompanhe numa caminhada.
Com certeza, desde o evento, muitas questões já foram discutidas considerando a informação do professor australiano. Outras estão em discussão diante da relevância desta revelação. A mídia, nos últimos anos, avançou significativamente em termos tecnológicos. A cada edição dos Jogos Olímpicos, da Copa do Mundo de Futebol ou de qualquer outro evento, em nível nacional, os Meios de Comunicação divulgam e enfatizam o investimento realizado em termos tecnológicos para a cobertura do evento. Neste ensaio, não pretende-se avançar nesta discussão, embora se reconheça a importância da tecnologia no contexto atual.
Pretende-se, sim, avançar, um pouco mais, na questão do conteúdo veiculado e como este, influencia ou afeta o comportamento da sociedade, ou de parte dela.
A mídia tem, em sua pauta diária, a preocupação ou a intenção de estimular a prática de atividades físicas? Os conteúdos veiculados revelam o quê?  Ela se interessa em assuntos como o Mexa-se São Paulo  ou por conteúdos como este veiculado pelo Jornal Zero Hora (Porto Alegre) em 16 de novembro de 2002 intitulado “Mexa-se para evitar doenças”. Quanto espaço a Mídia reserva para temas como estes?  Respostas para essas perguntas são praticamente inexistentes, mas cada vez mais necessários. No LCMMEF há pesquisas, quantitativas e qualitativas.  Em andamento. As de caráter quantitativo, em sua maioria, buscam averiguar o espaço que a mídia dá ao esporte não profissional, as outras buscam resposta à importância do conteúdo esportivo veiculado para a mudança de comportamento do público, quanto a prática de exercícios físicos.
Lívio Anderson
postado Anny Vinhote

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

UFC A FEBRE DO MOMENTO.

UFC parece que veio para ficar, é a grande febre do momento, algumas pessoas já ariscam em dizer que logo esse esporte estará no mesmo patamar que o futebol. Os grandes eventos realizados pelo mundo acabam atraindo atenção de muitos telespctadores. E as grandes empresas estão investindo pesado, para terem suas marcas patrocinando as lutas.
Aconteceu na noite deste sábado (12) a primeira luta do UFC transmitida pela Rede Globo. Disputando o cinturão dos pesos pesados, o brasileiro Júnior "Cigano" venceu por nocaute o mexicano-americano Cain Velásquez. O combate durou pouco mais de um minuto e deu ao vencedor o título absoluto da categoria.
O esporte tem uma mistura de artes marciais, boxe, judô, karatê, jiu-jitsu,luta grega  e muay thai  entre outros. Depois da febre homens mulheres de todas as idades lotaram as academias. Isso se deve pelo fato de o UFC ser um esporte que proporciona condicionamento físico aliado a um fortalecimento cardiovascular, além de ser uma excelente arma contra o estresse.
Os professores costumam estruturar as aulas para que os alunos evoluam em cada modalidade, mas sem necessariamente que venham se tornar lutadores profissionais. Ainda segundo os professores de educação física, O objetivo é que os alunos aprendam técnicas de defesa pessoal e se exercitem de maneira dinâmica.

Isso é que podemos chamar de influencia da sociedade de massa
Anny Vinhote

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PAN- AMERICANO, MUITA EU EUFORIA E POUCA AUDIÊNCIA.

Os jogos pan-americanos estão chegando ao fim e com isso a euforia da Rede Record, emissora que detêm os direitos de transmissão dos jogos, com a desclassificação vergonhosa da equipe masculina de futebol a emissora viu o seu sonho de transmitir os jogos finais no horário nobre ir por água a baixo e assim o sonho de conseguir alcançar o primeiro lugar no Ibope ir pelo ralo também.
Tanto investimentos para ter todos os direitos não valeram tanta a pena para a emissora do bispo, pois os números do ibope não subiram tanto assim, uma vez ou outra passou da casa dos dois dígitos. A abertura do evento rendeu apenas oito pontos para a emissora, o que não mudou muito de outros dias anteriores em que a emissora tinha a sua programação normal.
Apesar de não alavancar grandes índices de audiência é necessário valorizarmos o esforço da Record para informar a nós, tupiniquins, sobre um dos maiores eventos esportivos, que acontece este ano, e que antes nós apenas ficávamos sabendo dos resultados por meras notícias que apreciam sem muita ênfase no evento.
Um brinde aqueles que acreditaram mais uma vez no esporte e na publicidade, pois  ver tanta emoção na transmissão de uma simples modalidade esportiva como arco e flecha é algo que e faz qualquer telespectador vibrar muito.
Um recado aos anunciantes do evento CONTINUE INVESTINDO NO ESPORTE, seja ele qual for.
André Ribeiro

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Esporte formando a opinião da sociedade...

Não há dúvidas de que o esporte é um fenômeno social de grande relevância. Tal é a sua importância para a sociedade que a prática esportiva hoje, tem-se tornado a "expressão hegemônica" no contexto das práticas de movimento. Portanto, se todo e qualquer processo de formação do ser humano visa ao desenvolvimento pleno, então o esporte enquanto atividade social, desenvolvido por princípios e referenciado por objetivos, se vê pautado por um quadro de valores (morais e éticos) indispensáveis à formação humana. Este trabalho tem como objetivos: argumentar em defesa de uma compreensão teórico-epistemológica mais complexa do esporte, contrapondo as visões simplistas e reducionistas de ensinar e pensar esporte para crianças e jovens; discutir que valores devem reger o desenvolvimento do esporte na atual conjuntura social, refletindo sobre o papel que o esporte deve representar na construção de novos valores sociais e morais e, por fim; realizar alguns apontamentos a respeito de uma pedagogia do esporte mais complexa.
Lívio Anderson
publicado por Anny Vinhote